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20 outubro
Aniger
Combinando relatórios do The Daily Telegraph e outros meios de comunicação, um dos refugiados norte-coreanos, Park Yeon-mi nasceu em 1993, tem 21 anos, é uma estudante universitária. Em 2009, ela, juntamente com a família passou por muitos lugares para ir da Coréia do Norte à Coréia do Sul. Nos cinco anos seguintes, ela viveu na Coréia do Sul, em Seul, e está atualmente estudando Direito na Universidade de Dongguk. No entanto, há 15 anos, ela viveu com seus pais e irmã mais nova em Hyesan, capital da província de Ryanggang no norte da Coréia do Norte.
Park Yeon-mi é agora uma pequena celebridade, muitas vezes concedendo entrevistas de televisão com um sorriso, assim como o uso de Facebook, Twitter, Skype, WeChat e outras ferramentas para interagir com os internautas de vários países em mídia social. Muitas vezes ela também percorre vários países, falando às pessoas sobre as memórias complexas e histórias que aconteceram ao seu redor.
No próximo mês, o Park Yeon-mi estará indo para a anual Liderança Mundial da Juventude, em Dublin, capital da Irlanda, onde encontrará o ex-Secretário-Geral Kofi Annan, e outras pessoas famosas.
Seul, capital da Coréia do Sul, onde Park Yeon-mi reside, fica a cerca de 50 quilômetros de distância da fronteira da Coréia do Norte, cercada por arranha-céus, carros de luxo e etc ... Quando ela relembra o passado, sente como se estivesse ido para outro planeta.
"Atualmente, estou na universidade, estudando direito. Sinto que sou uma pessoa diferente agora. Quando estava na Coréia do Norte, ninguém me perguntava, 'O que você acha?', 'O que você quer fazer no futuro?', 'Qual é o seu sonho?'. Agora, tenho o livre arbítrio".
ParK Yeon-mi nasceu em 04 de outubro de 1993, em Hyesan no norte da Coréia do Norte, perto da fronteira norte-coreana e chinesa. No segundo ano depois de seu nascimento, o líder norte-coreano de 82 anos de idade, fundador Kim Il-Sung veio a falecer. A foto é do ParK Yeon-mi participando de uma conferência.
ParK Yeon-mi também tem uma irmã mais nova. Seu pai era um funcionário do governo na cidade de Hyesan. Durante os piores anos da década de 1990, seu pai confiou em vender secretamente metais preciosos para ganhar a vida, até 2002, quando seu pai foi condenado à prisão por "conduta ilegal".
Três anos mais tarde, em 2005, o pai de Park Yeon-mi foi "felizmente" capaz de sair da prisão por causa de câncer intestinal. ParK Yeon-mi lembra quando viu seu pai e como ele não parecia mais como outrora. A menina de blusa branco na foto era ParK Yeon-mi quando tinha 12 anos na época.
Dois anos mais tarde, em 2007, a irmãzinha do Park Yeon-mi secretamente deixou a Coréia do Norte, e sua família não teve escolha a não ser seguir em busca dela. Park Yeon-mi lembra dela e seu pai cruzando três montanhas, um rio, passando por muitos lugares por dois anos antes de chegar a Mongólia, em 2009, e depois a Coréia do Sul. Mas após passarem por tudo isso, eles não encontraram nenhum sinal de sua irmã mais nova. Em 2008, o pai de Park Yeon-mi faleceu, aos 45 anos de idade na época.
ParK Yeon-mi (16 anos) e sua mãe começaram uma nova vida na Coréia do Sul. No início, elas trabalhavam como vendedoras e serviço pessoal, o seu rendimento permitia ParK Yeon-mi voltar para a escola. No momento, ParK Yeon-mi já é uma estudante do terceiro ano na Universidade de Dongguk da Coréia. Em abril deste ano, o Park Yeon-mi se reencontrou com sua irmã mais nova há muito perdida.
Park Yeon-mi, diz que, nos três anos seguintes após 2011, quando o líder norte-coreano Kin Jong-il faleceu, ela e sua mãe perceberam que era difícil acreditar que seja verdade terem alimentado o pensamento de Kim Jong-il como um deus. ParK Yeon-mi espera continuar seus estudos nos Estados Unidos, realizando após graduação para campo privilegiado de relações internacionais. Ela espera trabalhar em órgãos humanitários das Nações Unidas, no futuro, e contribuir com o que ela for capaz.
ParK Yeon-mi disse ao repórter que ela e sua família têm uma vida muito boa agora: "Espero que eu possa retornar a Coréia do Norte, um dia, para enterrar meu pai em nossa pátria, mesmo que tenha de ser meus filhos a fazer isso por mim". No entanto, ela sente que é muito difícil de imaginar quando esse dia vai chegar.
Crédito: Equipe Extreme United
Conhecida também pelo nick de
Iori Yoshizuki,
é apaixonada por arte, cultura e literatura. Após adentrar a esse meio, veem redescombrindo a cultura pop asiática, especialmente relacionada a música, atuação, e curiosidades culturais e tecnológicas. Conheça comigo parte desse mini-universo
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