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Conto da Lua - Parte 3: Desenvolvimento




Não nos peguemos a detalhes de tempo, passaram-se Luas e Sóis, que ano estamos? Isso importa?
O que o tempo cronológico afeta aqui? É besteira, é nada, vazio e sem sentido!

Então vemos a cena atual:
A menina, cujo nome não importa ainda, está em seus 8 anos completos...

Nesse final de dia, de início de Lua Cheia, ela se refresca e brinca na praia, o seu Mar!
O pai olha bem zeloso e cauteloso, a certa distância. Sabe que não há como tirá-la desse momento.
Não existe perigo eminente, pois ela conhecia aquela parte da baia melhor do que os colegas pescadores de teu pai.

Todo fim de dia, a menina brinca nas águas!

Hoje aprendera um novo truque: de pé, com a água pela sua cintura, ela estica o indicador e faz pequenas espiras no ar. Essas espiras no ar, são seguidas por uma corrente invisível de água guiada pelo trajeto da mão da pequena! Ela ria, imaginava que brincava de ser mágica. A diferença, que ela própria não imaginava, era óbvia: mágicos fazem truques, aquele pequeno gesto era real!

O vilarejo cresceu pouco. Ainda sim, um sorriso noturno da criatura das sombras ainda acompanha, observa, em seu reservado cômodo, recostado na confortável lápide.



Falamos de Luas e Sóis; para acompanhar a narrativa, usemos de águas para marcar o tempo! Muitas delas se passaram e agora sim acompanhemos as venturas e desventuras da criança a completar 15 anos, que atende na terra por...

Manuele, é acordada pelo seu pai, nesse belo início de manhã.

O zeloso pescador a chama de forma carinhosa e ríspida, pois esse é o dia de início a volta das aulas e ela não deve se atrasar!

Espreguiça, esfrega os olhos e se encaminha até a cozinha, para tomar seu café da manhã.

A casa é arrumada e simples, o senhor sempre a deixa nos eixos e a filha o acompanha na tarefa.

O lanche da manhã não era requintado, porém substancioso!
Tinha o necessário para uma menina na flor da idade que passará o dia todo na escola, a se dedicar aos saberes e as artes físicas das disciplinas.

Esse dia, não tão diferente dos outros, se encaminha para o seu destino andando e enfrentando as fortes e inconstantes mudanças de Vento.
Já estava acostumada, se fortalecia a cada reviravolta, fazendo de vento não um inimigo invisível mas um treinador implacável! ^^

Assim era o início de seu dia, quando estava próxima de seu destino o vento acalmava e ela podia ajeitar seus longos cabelos sem muito esforço, usando apenas as pontas dos dedos.

Muitas vezes ficava parada nesse instante, mentalizando como deveria ser sua mãe, se seus cabelos também seriam dessa forma ou se puxara o pai.

O pescador sempre fora muito sincero com ela, contava sua história como que por uma lenda: o recém nascido protegido pela Lua e entregue a ele pelo Mar!

Falava como se fosse uma melodia, saber se era apenas um sonhar (história de pescador) ou real era um mero detalhe. Ela sorria sempre gentilmente!

Finalmente chegara a seu destino do dia: A escola!


[Continua... próximo mês]


Aniger Lacerda

Conhecida também pelo nick de Iori Yoshizuki, é apaixonada por arte, cultura e literatura. Após adentrar a esse meio, veem redescombrindo a cultura pop asiática, especialmente relacionada a música, atuação, e curiosidades culturais e tecnológicas. Conheça comigo parte desse mini-universo AQUI!
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